Publicado em 5 de fevereiro de 2019
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Neste blog, analisamos especificamente a posição das mulheres nos negócios no Brasil. Quer você esteja expandindo, investindo ou iniciando um novo empreendimento comercial lá, este blog lhe dirá algumas das questões centrais que são relevantes para suas necessidades no momento.
As mulheres do Brasil deram saltos significativos ao longo das últimas décadas. Desde que a primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff, chegou ao poder em 2011, a posição das mulheres nos negócios melhorou significativamente. As mulheres têm sido capazes de reduzir significativamente a lacuna educacional, e estão de fato, agora se formando a um ritmo mais rápido do que suas contrapartes masculinas. No mundo dos negócios, porém, especificamente quando se trata de ocupar cargos de nível sênior, o Brasil ainda está ficando para trás de uma perspectiva global.
Olhando para a história das mulheres nos negócios no Brasil, em 2011 quase 45% da força de trabalho total era composta por mulheres. Entretanto, a maioria das funções assumidas pelas mulheres é considerada como sendo do setor não especializado e, no que diz respeito aos níveis de antiguidade, ainda há muito menos mulheres em cargos médios e de alta gerência em geral.
As mulheres em atividade no Brasil têm muito mais dificuldade de entrar na força de trabalho do que em muitos outros lugares do mundo. É provavelmente por isso que elas ainda estão apenas em 95o lugar no Relatório Global de Diferenças de Gênero do Fórum Econômico Mundial.
Olhando especificamente para a Europa e os Estados Unidos, as mulheres foram introduzidas principalmente na força de trabalho durante as grandes guerras mundiais, e enquanto os homens estavam fora lutando contra as mulheres assumiram seus empregos em fábricas e escritórios. Como o Brasil mal participou destas guerras, não houve nenhuma mudança significativa nos índices de força de trabalho durante este período no que diz respeito a homens e mulheres.
A industrialização no Brasil foi inicialmente focalizada nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Tanto mulheres como crianças eram vistas como "mão-de-obra barata", e foi assim que começou sua integração na força de trabalho - principalmente dentro das indústrias de tecelagem e fiação. No entanto, com novas mudanças na industrialização do Brasil, as mulheres foram forçadas a deixar seus empregos para que estas posições pudessem ser dadas aos homens. A sociedade também desempenhou um enorme papel ao dizer às mulheres que elas precisavam estar em casa, criando filhos e cuidando de suas necessidades, e não na força de trabalho.
Ainda existem diferenças de desequilíbrio de gênero que existem tanto na sociedade quanto no próprio mundo dos negócios. As mulheres normalmente ganharão 30% menos do que os homens que estão no mesmo emprego, e isto é algo que não parece que mudará tão cedo. Devido ao que só pode ser descrito como uma cultura de permissividade, uma das maiores barreiras à progressão nos negócios é a discriminação no local de trabalho.
Ainda existe uma exigência subjacente para que as mulheres fiquem em casa com seus filhos. Por esta razão, a grande maioria das poucas mulheres seniores no Brasil não terão filhos ou terão uma idade em que já tenham ultrapassado a idade de procriar.
Com tudo isso em mente, há muitas mulheres no Brasil que lutam com tenacidade e tato para subir na escada da empresa. Esta luta pelo empoderamento das mulheres, aliada a maiores conquistas acadêmicas, significa que algumas empregadoras são capazes de incorporar fêmeas incrivelmente talentosas, trabalhadoras e auto-motivadas. Isto, se algo, deve ser visto como uma oportunidade para as empresas internacionais que querem fazer negócios no Brasil.
Embora existam leis que impedem a discriminação de gênero na remuneração e na progressão na carreira, a realidade enfrentada pelas mulheres nos negócios no Brasil é bem diferente. Embora tenham sido assumidos compromissos públicos para reduzir a desigualdade no local de trabalho, não existem sistemas em vigor, o que significa que os empresários precisam revelar quaisquer dados salariais no momento. As empresas têm a opção de optar por programas pró-igualdade, mas muito poucas o fazem de fato.
De todos os países da América Latina, o Brasil continua a ser um dos mercados mais difíceis para as mulheres nos negócios. Para qualquer pessoa que empregue mulheres, espera-se que a remuneração seja menor, e elas terão que trabalhar mais duro para alcançar o sucesso.
Se você gostaria de discutir como Global Business Culture pode ajudá-lo a melhorar seu sucesso ao trabalhar com o Brasil através do treinamento de conscientização cultural direcionado ao Brasil , por favor entre em contato.
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